Você sabia que boa parte da população brasileira tem problemas no intestino? Várias enfermidades podem afetar esse órgão e prejudicar a qualidade de vida do indivíduo. Nesse contexto, um dos problemas mais graves é a Doença de Crohn.
Para ter ideia, as doenças inflamatórias intestinais aumentam 14,87% ao ano. O dado é da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e abrange pessoas com a Doença de Crohn e retocolite ulcerativa
Normalmente, as duas doenças afetam pessoas entre 15 e 40 anos. No entanto, podem ocorrer em outras idades. A diferença entre elas é que a Doença de Crohn atinge todo o trato digestório, isto é, da boca ao ânus. Ainda assim, a maior prevalência é no intestino delgado, região perianal e cólon.
Por isso, os sintomas podem ser variados e impactar muito a qualidade de vida. Então, quer saber mais sobre essa enfermidade? Continue lendo!
O que é Doença de Crohn?
A Doença de Crohn é uma síndrome inflamatória gastrointestinal. Essa é uma enfermidade crônica e sem causa definida. Apesar de impactar todo o sistema digestivo, afeta mais a parte inferior do intestino delgado e cólon. O maior problema é a agressividade do processo inflamatório, que compromete as camadas da parede intestinal:
- mucosa;
- submucosa;
- serosa;
- muscular.
Na prática, aparecem lesões difusas em todo o trato digestivo. Isso faz com que áreas saudáveis sejam intercaladas com outras inflamadas.
Além disso, esse problema acomete homens e mulheres. Muitas vezes, acontece em parentes próximos. A maior incidência é entre pessoas com 20 a 40 anos, especialmente se forem fumantes. Ainda é importante ter cuidado maior, já que essa doença é fator de risco para câncer de intestino.
Quais são os sintomas da Doença de Crohn?
Os sintomas da Doença de Crohn variam conforme o paciente. Em alguns casos, são leves e, em outros, graves — isso depende da área impactada e intensidade da inflamação. De modo geral, os principais sinais da existência da enfermidade são:
- febre;
- cólica;
- diarreia;
- anemia;
- cansaço;
- hemorroidas;
- dor abdominal;
- fissuras na região anal;
- perda de sangue nas fezes;
- emagrecimento e perda de apetite.
O aparecimento da doença pode ser repentino ou gradual. Outra característica é o fato de existirem períodos de crise e outros em que há pouco ou nenhum sintoma. Nesse sentido, o período de remissão pode levar de semanas a meses.
Para entender melhor os sintomas em cada um dos níveis de intensidade da doença, listamos os sinais mais comuns em cada caso. Veja:
- caso leve a moderado: diarreia frequente e dor abdominal. No entanto, o paciente anda e come com normalidade. Pode haver variação de peso, mas não acima de 10%;
- caso moderado a grave: sintomas mais evidentes. Entre eles, perda de peso significativa, febre, sensibilidade ou dor abdominal, vômitos intermitentes, náusea e anemia significativa;
- caso fulminante: sintomas persistentes, mesmo após o tratamento adequado ao estágio grave ou moderado. Com isso, pode aparecer febre alta, vômitos persistentes, perda de peso mais grave e evidências de obstrução intestinal ou abscesso.
Ainda, alguns sintomas podem aparecer fora do trato digestivo. Nesse caso, os principais problemas são:
- aftas;
- artrite;
- pedras nos rins e vesícula;
- sintomas de pele, com desenvolvimento de doenças fúngicas e erupções cutâneas nas pernas;
- sintomas oculares, especialmente com a inflamação dos olhos (vermelhidão, sensibilidade à luz e ferimentos).
Quais são as principais causas da doença?
Não se tem certeza do que faz surgir a Doença de Crohn. A teoria mais aceita é de que essa é uma doença autoimune e desencadeada por uma infecção viral ou bacteriana. Com o ataque equivocado às células e aos tecidos normais do trato digestivo, surge o estado de inflamação crônica.
Ainda, é possível que as causas estejam relacionadas a fatores genéticos e emocionais. De toda forma, é importante deixar claro que estresse, ansiedade e alimentação desregrada podem agravar os sintomas.
Quais são os cuidados para tratar a Doença de Crohn?
Os cuidados para tratar a Doença de Crohn passam por alguns hábitos saudáveis, sendo estes:
- bom sono;
- não fumar;
- não ingerir álcool;
- evitar a obesidade;
- prática de exercícios físicos;
- boa mastigação dos alimentos;
- ingestão dos medicamentos indicados;
- alimentação saudável, evitando comidas gordurosas, glúten e leite durante as crises.
Para isso, é preciso ter um diagnóstico correto. Normalmente, é realizada uma consulta com médico gastroenterologista. Ele poderá recomendar vários exames, como:
- raio X;
- endoscopia;
- colonoscopia;
- enteroscopia;
- ultrassonografia;
- ultrassom de abdômen;
- ressonância magnética.
A partir disso, é preciso contar com o apoio de uma equipe multidisciplinar, que envolva psiquiatra, nutricionista e dermatologista, além do coloproctologista. Dessa forma, é possível tratar todas as possíveis causas da doença para evitar as crises.
Quais são as recomendações para quem tem essa doença?
As recomendações são individualizadas, porque a Doença de Crohn não tem cura, mas pode ser controlada. De modo geral, é importante evitar alimentos gordurosos e fermentados, assim como aqueles ricos em fibras, porque é possível agravar as diarreias. Outras sugestões são:
- evite cascas de frutas e verduras folhosas;
- prefira carne magra, aves sem pele e peixes;
- controle a quantidade de doces dietéticos e adoçantes;
- dê preferência para alimentos assados, cozidos ou grelhados;
- ingira líquidos no intervalo das refeições e consuma dois litros ou mais por dia;
- evite condimentos picantes, como orégano, páprica, pimenta, mostarda e ketchup.
Como prevenir a Doença de Crohn?
Não existe uma prevenção clara, já que as causas são indeterminadas. No entanto, o controle da alimentação, ingestão de líquidos e prática de exercícios físicos ajudam a ter uma vida mais saudável e podem evitar crises ou até o surgimento da doença.
Como melhorar a saúde do intestino e viver bem?
A melhoria da saúde do intestino depende de uma alimentação rica em nutrientes, mas em quantidades recomendadas. É preciso consumir aquilo de que o organismo precisa para que o funcionamento do órgão seja regulado e as doenças inflamatórias, como o Crohn, não apareçam.
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